ABSTRACT
The objective is to describe and analyze the possible associations between the variables institutionalization, education, polypharmacy, depression and cognitive impairment, in two heterogeneous elderly groups. Methods and Procedures: Subjects were 48 elderly, of whom 24 were institutionalized and 24 were non-institutionalized. The Mini-Mental State Examination (MMSE) was used to assess cognitive decline and, for depression, the Beck Depression Inventory (BDI). As a result: 8.3% of subjects presented cognitive decline and 52,1% presented depression. Among those institutionalized, there was a higher incidence of cognitive decline and depression. Age negatively influenced cognitive performance (rS = -0.450, p = 0.001). An inverse relationship was observed between cognitive decline and depression (rs= -0.304, p = 0.036). Older people with higher schooling had a lower rate of depression, and illiterate elderly individuals presented greater cognitive decline. There were no significant differences between illiterate and low schooling elderly. It was concluded that institutionalized elderly lacking social and cognitive stimulation are more vulnerable to cognitive decline and depression, which indicates the importance of conducting controlled research on protective factors for depression and cognitive decline in elderly populations and the establishment of public policies that aim at improving the quality of life of the elderly population, especially the most deprived elderly and the institutionalized.
O objetivo foi descrever e analisar as possíveis associações entre as variáveis institucionalização, educação, polifarmácia, depressão e comprometimento cognitivo em dois grupos heterogêneos de idosos. Participaram 48 idosos, sendo 24 institucionalizados e 24 não institucionalizados. O Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) foi utilizado para avaliar o declínio cognitivo e para a depressão, o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Como resultados: 8,3% dos indivíduos apresentaram declínio cognitivo e 52,1% apresentaram depressão. Entre os institucionalizados, houve maior incidência de declínio cognitivo e depressão. A idade influenciou negativamente o desempenho cognitivo (rS = -0,450, p = 0,001). Foi observada relação inversa entre declínio cognitivo e depressão (rs = -0,304, p = 0,036). Os idosos com maior escolaridade apresentaram menor índice de depressão e os idosos analfabetos apresentaram maior declínio cognitivo. Não houve diferenças significativas entre idosos analfabetos e com baixa escolaridade. Concluiu-se que os idosos institucionalizados, sem estímulo social e cognitivo, são mais vulneráveis ao declínio cognitivo e à depressão, o que indica a importância de se realizarem pesquisas controladas sobre fatores de proteção para depressão e declínio cognitivo em populações idosas e o estabelecimento de políticas públicas que visem a melhorar a qualidade de vida dos velhos, principalmente os mais necessitados e os institucionalizados.
El objetivo es describir y analizar las posibles asociaciones entre las variables institucionalización, educación, polifarmacia, depresión y deterioro cognitivo en dos grupos de ancianos heterogéneos. Métodos e Procedimientos: los sujetos eran 48 ancianos, de los cuales 24 estaban institucionalizados y 24 no institucionalizados. El Mini-Mental State Examination (MMSE) se utilizó para evaluar el deterioro cognitivo y, para la depresión, el Beck Depression Inventory (BDI). Resultados: 8.3% de los sujetos tenían deterioro cognitivo y 52.1% tenían depresión. Entre los institucionalizados, hubo una mayor incidencia de deterioro cognitivo y depresión. La edad influyó negativamente en el rendimiento cognitivo (rS = -0.450, p = 0.001). Se observó una relación inversa entre el deterioro cognitivo y la depresión (rs = -0.304, p = 0.036). Las personas mayores con mayor escolaridad tenían una tasa más baja de depresión, y las personas mayores analfabetas presentaban un mayor deterioro cognitivo. No hubo diferencias significativas entre los adultos mayores analfabetos y con baja escolaridad. Se concluyó que los los ancianos institucionalizados que carecen de estimulación social y cognitiva son más vulnerables al deterioro cognitivo y la depresión, lo que indica la importancia de llevar a cabo una investigación controlada sobre los factores protectores para la depresión y el deterioro cognitivo en las poblaciones de ancianos y el establecimiento de políticas públicas que tengan como objetivo mejorar la calidad de vida de la población de edad avanzada, especialmente de los más desfavorecidos e institucionalizados.